quinta-feira, 21 de outubro de 2010

historias da aldeia ou aldeias que contam uma história



Um dia destes peguei numa publicação com uns nomes bem característicos de aldeias, e decidi  criar um texto dedicado ao meu bom amigo Miguel. E começa assim:
Era uma vez, um rapazinho, pequenito, jornalista, muito armado em Garanhão, que vivia para o lado do Monte do Tesos, e era conhecido por uns como o Orelhudo, porque ouvia mais do que o que lhe contavam, e por outros como o Focinho de Cão, por farejar noticias onde elas não existiam.
Este rapaz vivia cheio de Angústias, porque quase sempre Às Dez, tinha de libertar a Bexiga. Ora como ele sofria de pedra no rim, gritava alto e a bom som: “Picha de merda!! Nem um Rio Cabrão de mijo consigo fazer!!! Isto foi uma praga que aqueles Cabrões do Tauromania e dos amiguinhos deles me rogaram!!! Haviam de arder no Purgatório!!!”
Depois olha muito triste para o instrumento que não efectua a sua função, e diz:
“E tu, Pai da Humanidade, estás como ela, a Humanidade!! Estás torta!!! És aquilo que se pode chamar um Paitorto. Nem mijas, nem cheiras uns Traseiros, nem sequer passeias por um Vale da Rata. A última vez que andámos lá perto foi em casa do Romeu (viviam lá tantas gajas e de tantas religiões, que até chamavam aquilo Jerusalém do Romeu). Aquilo foi uma colheita de chatos e piolhos que mais parecia uma vindima na Vinha da Desgraça. Grande Porca!!! Tinha mais Vergas naquela rata, que toda a Vila Nova do Coito… e tudo aquilo porque eu queria comer um cuzinho…olha foi mais um Rego do Azar …Bem… andei numa coceira que parecia que tinha uma Quinta de Comichão. Se eu soubesse o que sei hoje tinha era feito negócio com os chatos e com a Venda das Pulgas!!! Mas o pior ainda estava para vir… apareceu uma rusga da bófia, tive que fugir pela janela todo nu e descalço, e fiz o caminho de regresso a penantes… Fiquei com os Pés Escaldados do alcatrão e a pele dos tomates esfolada da comichão”.
Depois olhando novamente para a sua parte baixa disse com ar abatido: “Bem… estou eu práqui a falar contigo, e tu mais morto que vivo. Mais pareço um maluco a pregar no Deserto. É por estas e por outras que muitos jornalistas acabam em Hospícios… Felizmente que eu não sou jornalista…Tenho só um jornal… Ah! E continuas sem verter gota??? Deixa lá que eu amanhã trato de ti…e ainda me vou aproveitar da situação e esgotar mais uma vez nas bancas… Parece eu que já estou a ver amanhã na capa do meu jornal : Editor/Redactor/Dono/ (e mais um par de botas) coloca a hipótese da Venda da Gaita!!! Já tentou oferecer e ninguém aceitou!!! Vende pelo preço dum bilhete de corrida: 1 Euro!!! E quem a levar, ainda leva grátis o Manual “Como ser um Mau Jornalista em Dez Lições”.
Dito isto, recolhe com dois dedinhos, o seu apêndice, fecha a braguilha, e nesse momento sente dois pinguinhos a saltitar para a ceroula, que rapidamente lhe mancham a calcinha beije. Sai da casinha de banho a vociferar não se sabe bem com quem, mas sabe-se que queria o secador de cabelo…
Abraços


5 comentários:

  1. Simplesmente Espectacular!!! Genial, mesmo!

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  2. So falta a bonita loicalidade de Venda das Raparigas para compor o ramalhete

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  3. Este comentário mostra bem o que são... Tristes!!
    Quanto ao sr que fez o primeiro comentário... Nem comentário merece... Quem é ele? Ou querem que vos conte umas histórias?

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  4. Zézinho
    ASD voce quando olha entre as pernas deve ver 4 não ???
    Se não tem a mesma opinião ... respeite as ideias das outras pessoas ... isso sim mostra a sua historia ... de uma pessoa mal formada!!

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  5. e eu já utilizei os serviços de uma oficina com a seguinte direcção:
    Auto pneus da Picha, recta da Picha - Picha.
    Se têm dúvidas, é uma bomba da gazolina à saída da Picha

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